terça-feira, 9 de março de 2010

Empresas e Universidade


Novidade não é! Grande (senão a completa maioria) parte das novas grandes empresas do mundo – e isso incluem quase todas aquelas que estamos habituados a comprar diariamente – possuem um “pezinho” dentro das Universidades. Esse texto poderia ser só exemplos (e seria um “textão”), mas por hora fico com os mais evidentes (e que vocês certamente conhece – e consome!): Google, Dell, Toshiba, e por aí vai...

É um grande erro seu (e era meu também, confesso) pensar que essas organizações pensam e produzem sozinhas seus produtos, ou que tenham departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) auto-suficientes. Em meu trabalho junto ao recente Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Goiás (NIT/UFG) pude perceber o que de fato acontece.

Parte importante da inovação e desenvolvimento em produtos e processos parte diretamente das Universidades e Instituições de Pesquisa, acontecendo nos laboratórios e instalações destas e posteriormente sendo remetidas ao mercado, por meio de licenciamentos de uso via patentes. No Brasil destaco quatro instituições com trabalho interessante nessa área: USP, UnB, UFMG e Unicamp, que atuam a alguns anos nessa área.

Outro ponto interessante é a relação entre os professores e alunos pesquisadores e o empreendedorismo. A partir do desenvolvimento de tecnologias e processos produtivos com capacidade de se tornar negócios rentáveis, o espírito empreendedor e o suporte da Universidade, surgem empresas competitivas no mercado.

O suporte da Universidade é conferido por meio das Incubadoras de Empresas, que proporcionam ao empreendedor suportes, como: cursos de capacitação, recursos tecnológicos e financeiros, ampliação do networking, além do “selo” de qualidade da instituição, que funciona como aval para a empresa no mercado.

São pólos de spin-offs (empresas que nascem com base tecnológica) no mundo: Vale do Silicio (EUA), India, Japão, Canadá, e outros.
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