sexta-feira, 1 de outubro de 2010

NOVO CORPORATIVÊS

Caros amigos seguidores, mudamos o nosso endereço para www.corporatives.com.br.

Um novo Corporativês, com uma nova equipe, novo layout, posts mais frequentes e muitas novidades por vir.

O Corporativês agora conta com formas interativas de comunicação e transmissão de conteúdos, com vídeos, podcasts e mais investimentos em mídias sociais como Twitter e Facebook para que você possa sempre acompanhar as informações de ultima hora.


Confiram o vídeo promocional do Novo Corporativês e, em seguida, visite a nossa nova página.
Muito obrigado!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

L&L – Lucros e Logística


Em post escrito ainda em abril, falei sobre a Logística e a Criação de Valor nas empresas. Em recente trabalho acadêmico abordei novamente este tema, focalizando nos ganhos auferidos mediante o uso correto e eficiente dos transportes na movimentação de pessoas, produtos e etc.

Neste trabalho, apresentado no ultimo mês, enfoquei essencialmente em duas faces intimamente ligadas da Logística, que foram as Soluções Intermodais e a Redução de Custos. Diante disso, e antes de continuarmos, é interessante termos frescos alguns conceitos, que seguem abaixo:

Logística: Em um conceito moderno, definiremos como área responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor

Soluções Intermodais: Corresponde a um sistema em que dois ou mais modos de transporte (rodoviário, hidroviário, aéreo e outros) intervêm no movimento de mercadorias e de forma integrada.

Transporte multimodal: Aquele em que uma mercadoria utiliza mais de um modal de transporte para chegar a seu destino, sob a responsabilidade de um único transportador ou operador de transporte multimodal.



A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte. Desta combinação resultam importantes reduções de custos, como: segurança, consumo de energia e outros benefícios, como: diminuição de emissão de poluentes, redução do tráfego rodoviário.

O transporte intermodal, como tantas outras boas ideias e ações, só poderá ser uma realidade comum se for competitivo perante o transporte rodoviário (unimodal). O grande impedimento para que tal aconteça está no processo de mudança de modo de transporte (predominantemente rodoviário para multimodal), dado o alto custo inicial do investimento em ferrovias, hidrovias, dutovias, que são essenciais neste novo modelo proposto de transporte. Além disso, há ainda questões como fomentar uma rede de infraestruturas, incremento em novas tecnologias e ainda a simplificação de muitos processos administrativos.

Um case interessante da Multimodalidade ocorre entre os países do Mercosul. Firmado por tratado, o transporte multimodal foi introduzido no MERCOSUL a partir do Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, celebrado entre estes países em 30 de abril de 1994 (também conhecido como Acordo de Transporte Multimodal Internacional - MERCOSUL). Isso permitiu a esses paises uma troca mais eficiente (em termos de tempo, custos e outros fatores) de mercadorias e o maior fluxo de pessoas.

Para a consecução deste tratado foram construidas novas rotas rodoviarias, ferroviarias e hidroviarias, bem como alguns dutos (por exemplo, o duto Brasil-Bolivia para gás - Bolivia é um Estado Associado ao Mercosul). Obviamente a iniciativa, apesar de muito benéfica, ainda é incipiente diante de exemplos em outras partes do mundo (EUA e Uniao Europeia, por exemplo), mas, como dizem por aí, tudo que hoje é grande já foi bem pequeno um dia.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Riga: transformando crise em oportunidade

Segundo a máxima da administração, as crises devem ser transformadas em oportunidades. Com a crise de 2008, vários países tiveram suas estruturas econômicas fortemente abaladas, principalmente os europeus, devido a unificação econômica proposta pela União Européia. Um desses países é a Letônia, aonde estive no fim do mês de maio.

A capital Riga é um destino procurado por turistas (principalmente italianos e ingleses) devido a beleza das mulheres do país.

Com base nisso, a International Blond Association (Letônia) criou a "Go Blond Parade", celebrado no dia 29 de maio e que deve se tornar o "Dia Internacional da Loira", processo que corre em parceria com a Unesco. A idéia é atrair turistas e movimentar a economia do país, tendo ainda como mote a doação da receita para instituições de caridade e combate ao câncer feminino.

As mulheres, nem sempre loiras, vestem-se de rosa e branco e percorrem um caminho até chegar a praça central, local em que todo o público se concentra e ocorrem shows. Interessante foi notar um dos produtos vendidos durante a parada: dentre camisetas, bonés, pins e pompons rosas, uma latinha contendo o "ar de Riga" (foto abaixo).
O "Ar de Riga" é uma latinha contendo...ar.
No rótulo, além da data de validade, existe a composição:
- 25% de ar da Old Town
- 15% do Centro de Riga
- outros elementos que não me lembro.
O fato é que essas pequenas latinhas esgotaram-se. Prova de que no marketing tudo se vende e tudo se consome, quando bem feito.

Outra boa jogada foi da Air Baltic, companhia aérea dos países bálticos. A empresa desenhou uniformes rosas (foto acima), exclusivos para que suas comissárias usassem no evento.
Resultado: mídia gratuita em todo o mundo.

Latinha contendo o "Ar de Riga"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cartão educativo


“É de menino que se torce o pepino, minha filha!”, já dizia minha avó para minha mãe em meus momentos “de arte”. Bom, foi uma frase bem presente na minha infância e há alguns dias ela voltou a fazer sentido, mas por uma nova ótica.

Para contextualizar, me refiro ao problema de um casal de amigos, que basicamente era sobre a educação financeira de seu filho, um (já gastador) garoto de uns 11 anos. A questão principal, a principio, era o corte de algumas despesas “supérfluas” (entre aspas por que ele insistia, e com bons argumentos até, em sua maioria embasados em questões sociais de grupos, que eram gastos essenciais) , todavia pude perceber que ia um pouco alem, passando principalmente por educação financeira, consumismo e planejamento de gastos.

Por sermos amigos e com sua permissão, me “intrometi” neste problema familiar, e junto a eles pude ver algumas falhas, soluções e partes interessantes desse problema, que é bastante comum, acreditem. Divido as partes mais relevantes nesse texto, e creio que poderá ser útil para alguns pais e jovens leitores.

Bom, falar de dinheiro não é fácil, com seu marido (esposa), filhos, namorado (a), colaborador e etc. é normalmente uma tarefa bem complicada. Principalmente quando é sobre controle de gastos, esse papo pode ser bem polemico, já que envolvem os gostos pessoais, o padrão de vida e até mesmo a cultura do seu alvo.

No caso específico dos filhos, começar de cedo é a melhor maneira de formar adultos conscientes e financeiramente responsáveis – e também não ser um pai (mãe) falido, não é?

Mas como?

Como tudo nessa vida, comece com o diálogo. Imposição só é uma boa quando é a ultima alternativa. Incluir as crianças na discussão do orçamento familiar, pagamento de contas, investimentos e o valor do dinheiro no tempo, dentre outras temáticas financeira, ajudam (e muito!) no aprendizado de como lidar com o dinheiro.

Finalizada a “teoria”, vá à prática!

São vários meios, mas o mais fácil é a mesada. Custa pouco e põe o garoto (a) em contato direto com o “problema”. Afinal, como dizia minha avó, “a gente aprende a nadar é quando tá dentro da água”.

Mas em tempos modernos, de Geração Y e etc. têm-se um meio mais interessante de fazer esse ensino aos filhos. Cartão de Crédito!

Importantíssimo ficar atento há alguns pontos, mas o principal é a maturidade do garoto (a). Apesar do maior controle de custos com o uso do cartão, não adiantará muito se ele é ainda não possuir um comportamento razoável com dinheiro, caso contrário, mais válido treiná-lo um pouco mais a usar o dinheiro, e só então dar esse mundo de facilidades para ele (a).

Quanto aos bancos, alguns já possuem produtos e pacotes diferenciados (lembrando que o titular precisa ter mais de 18 anos). Algumas instituições permitem que os pais titulares de cartão contratem cartões adicionais, e permitem que os pais controlem os gastos dos filhos via internet banking, alem de limitar o uso do cartão a algumas despesas até certo limite de valores. Ponto para o cartão!

Se utilizada de forma correta, a “mesada de plástico” garante independência, praticidade e um ganho sensacional de experiência ao filho, além de muita tranqüilidade e segurança aos pais. Mas vale ressaltar, educação se faz com exemplo, então valorize seu dinheiro e seu filho provavelmente fará o mesmo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Camisa da Holanda muda de cor com temperatura

E nesse clima de Copa do Mundo, os meus vizinhos holandeses inventaram algo muito interessante (e com uma comunicação extremamente inteligente).

Trata-se de uma camisa voltada à torcida holandesa.
A grande sacada é o tecido sensível ao calor, fazendo com que a camisa (em tom originalmente marrom) mude de cor de acordo com a temperatura do corpo do usuário, evidenciando o alaranjado consagrado pelo uniforme da equipe holandesa.

A camisa está a venda aqui e eu ainda estou tentando comprar (já que não sei falar holandês...), pela genialidade da idéia e principalmente pelo divertido anúncio que você vê abaixo. Custa € 14,95, cerca de R$35,00.

Acho que é esse o efeito em mim de uma propaganda bem feita.



Através do site você ainda pode ver alguns outros vídeos, também muito bons e divertidos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Anjo da guarda nas estradas: impactando o comportamento

Em teorias do "Comportamento do Consumidor" e psicologia apresenta-se como verdade que o medo é responsável, sim, por mudanças de comportamento, porém, momentâneas. Isso significa que, a partir do momento em que não há fiscalização de hábitos, tudo volta a fase inicial.

Um link fácil para isso é observar as campanhas de "conscientização" para a mudança de atitudes no trânsito brasileiro. As campanhas de "use o cinto", "use capacete" ou "lei seca" foram todas impulsionadas pelo medo em pagar multas, unicamente. A indústria da multa arrecada, as pessoas mudam seus hábitos, o governo aumenta sua receita e, aparentemente, todo mundo sai ganhando.

Sobre o mesmo assunto, uma medida agradável e inteligente foi adotada pela Polícia de Fribourg, Suíça, com o objetivo de reduzir acidentes de trânsito devido a alta velocidade nas estradas. A campanha não só deu resultados como repercutiu em vários jornais europeus.

Batizada de "Slow Down, Take it Easy" (Diminua, vá com calma), a campanha foi responsável por colocar atores vestidos de anjos nas estradas suíças. A idéia é despertar a consciência, através da voz do seu anjo da guarda, que pedem prudência a quem circula por lá. Quando vê um motorista em alta velocidade, o anjo balança as asas e gesticula como pedido de redução de velocidade.

Antes da ação, que durará 6 meses, a campanha contou com um anúncio de tv (abaixo) que repercutiu de forma muito positiva.



Melhor do que repreender é educar. Além disso, nada melhor que dar um sorriso, ainda que tímido, em um dia de estresse.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A.I, Investimento Artificial


É a nova onda no mundo dos investimentos em ativos e tem tudo para ser o modelo padrão nas próximas décadas (até que alguma falha dê prejuízo bilionário para alguém).
Falo dos fundos conhecidos como quantitativos, em que todas as ordens de compra e venda de ativos são disparadas automaticamente por servidores sem a interferência do ser humano, de acordo com as projeções e cálculos matemáticos.

Toda essa “exatidão” de métodos é a grande cartada destes fundos. Afinal, um dos grandes elementos de falha em investimentos é a emoção e irracionalidade presente em muitas ordens de compra e venda que vejo por aí.

O programa de computador é baseado em pilares básicos da arte de investir. Abaixo, listo alguns:

Tendências de alta e baixa.

Sempre que o computador identifica alguma ação, commodity ou contrato futuro em tendência de alta, será disparada uma ordem de compra do tal ativo. O mesmo vale para tendências de baixa.

Todavia, há um ponto a se ressaltar nesta estratégia mecânica. Ações pouco negociadas (baixa liquidez) podem criara a falsa impressão de tendências de alta e baixa a partir do movimento de poucos investidores, fato esse não identificado (a principio) pelo computador. E isso gerará dinheiro parado. (Dinheiro parado não gera riqueza, não é?)

Arbitragem

De acordo com essa estratégia, o computador atua de acordo com dados de negociações de vários ativos (de mesmo nicho de mercado, por exemplo) e enxerga distorções entre seus valores atuais e suas médias históricas. A partir disso, consegue identificar ativos sub ou superestimados, atuando (compra e venda) de acordo com esses parâmetros.

Acompanhamento 24 h

Computador jamais dorme, não é? E isso é um trunfo incrível deste programa.

Um diferencial sensacional deste tipo de operação é a possibilidade de realizar inúmeras compras (acompanhando cotações em outros mercados ao vivo, 24 h). Esse detalhe permite que se aufiram inúmeros ganhos “pequenos”, que somados podem gerar um montante considerável de capital ganho. Imagine ganhar 0,1% ao dia, diariamente, sobre um montante situado na casa de milhões, bilhões...

Apesar do boom desta prática nos Estados Unidos, no Brasil não chega a 10%. A BM&FBovespa espera que esses negócios cresçam no país, mas há alguns impedimentos que precisam ser vencidos por aqui. A baixa liquidez de muitos papéis, e a tradição da tomada de decisões com base em análise fundamentalista, são alguns dos impeditivos para a “massificação” destas práticas.

Vamos esperar e conferir!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ação ecológica do Fiat 500C em Milão

A população de hoje é muito mais consciênte dos problemas sociais e ambientais que assolam o mundo. Consequentemente, esse quadro se reflete no mercado, em consumidores mais conscientes sobre o papel das empresas e sua parcela de responsabilidade diante do cenário.


Assim, deixar de lado o tema ou, ainda, não priorizar as questões sociais/ecológicas em suas atividades e comunicação se torna, em passos largos, fator responsável pelo fracasso financeiro de uma empresa.

Um dos grandes desafios das marcas hoje é se posicionar nesse sentido, com bom senso, de modo criativo e obtendo êxito.

Esse foi o conceito de uma campanha de promoção do "Fiat 500 C" pelas ruas de Milão, cidade que tive a oportunidade de conhecer em janeiro de 2010.

A Via Montenapoleone é principal rota da moda na cidade e referência mundial, sediando lojas como  Versage, D&G, YSL...
Foi nessa avenida que a Fiat "estacionou" 20 réplicas do carro conversível, fabricadas em fibra de carbono e escala real. O mais interessante é que dentro de cada um havia uma árvore plantada, que saia através do teto conversível.

Achei uma abordagem interessante por alguns aspectos:
- A localização da ação evidencia os conceitos fashion, moderno e sofisticado, propostas do carro;
- Reforça a busca por um motor menos poluente, promovida pela Fiat (já aplicada ao Fiat 500C através do sistema Start&Stop) ;
- Alia dois universos opostos: carro e natureza, em um novo estilo de vida, o qual a empresa está disposta a se adaptar.



Muita gente achou agressivo, por se tratar de uma montadora de veículos, indústria responsável por vários dos problemas ambientais que o mundo enfrenta hoje.
Qual sua opinião sobre?

sábado, 8 de maio de 2010

Contratos, fique esperto


Atuando como Diretor de Administração e Finanças da Integra (Empresa Júnior de Consultoria em Gestão do curso de Administração da UFG) tenho notado o quão as questões jurídicas estão presentes no dia–a-dia e a importância da boa observância destes fatores para o bom andamento de qualquer empresa.

Um fato que realmente chamou a atenção são os Contratos. Que define-se, de forma simplificada, como um acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos.È ainda um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de Direito Público e Privado, a partir da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança normativa em seu equilíbrio social e jurídico.

Em matéria na ultima EXAME, ficou bem claro a importância, e os efeitos que uma boa redação (ou ruim) de Contratos tem sobre organizações, independentemente do seu porte. O caso em questão é a “fusão” entre Casas Bahia e Ponto Frio (Grupo Pão de Açúcar), ou melhor, Michael Klein X Abílio Diniz.

O imbróglio entre os dois monstros do varejo é bem simples em sua origem, apesar de complicado em sua resolução. Termos acertados dentro do acordo são colocados em xeque e isso pode (em um cenário extremo) levar ao colapso da associação dos dois gigantes.

Bem, diante disso é interessante pensarmos em alguns pontos básicos quando assinarmos um Contrato.

1)Definir a matéria do Contrato


Principio de Direito. Seja no julgamento em tribunais, e claro, na proposição de Contratos. É imprescindível que se tenha claro e inteligível (E por escrito, ok? Não confie somente na palavra alheia!!!) a matéria de que o Contrato trata. Tanto para você entender, como também para dirimir qualquer dupla interpretação.

2)Ter consultoria e/ou assessoria

A menos que você tenha estudado Direito, você não saberá muito de Contratos (Isso inclui Direito Empresarial, Código Civil, e muitos tantos outros...). Então, não seja prepotente! Contrate um profissional competente na área. Advogados, Administradores e Contabilistas costumam ter boas habilidades nessas matérias.

3) Leia o Contrato!!!!!

É básico, mas é aí que a maioria erra. Não deixe de ler e reler (e até mais vezes) o que você está assinando, afinal, como dizem alguns colegas do Direito: Se você assinou, alguma obrigação você contraiu.

São erros de grandes e pequenos, que por imprudência ou a velha “falta de tempo” negligenciam atenções super necessárias para o andamento e sucesso de seus negócios.

Com cuidados simples você pode evitar muita dor de cabeça, como Abílio e Michael estão tendo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Inovação despertada por uma oportunidade - Slow Cow

Profissionais do marketing carregam sempre consigo a idéia de que não se cria desejos ou necessidades, mas ao contrário, enfatiza-os. E nessas situações encontram-se as grandes oportunidades.
 

Há duas semanas atrás recebi de presente de uma amiga canadense um produto até então desconhecido por mim. Ela disse se tratar de uma bebida de Quebec. Pelo formato da latinha, julguei se tratar de uma bebida energética, nos moldes Red Bull ou Burn.  Foi assim que conheci o Slow Cow, uma idéia simples e genial.


Trata-se de uma bebida com a promessa de efeitos exatamente contrários ao das bebidas energéticas. Seu posicionamento é claro: uma bebida relaxante. O website traz slogans como: Conteúdo: "Uma sessão de Yoga" ou "Uma sessão de acupuntura" e ainda "Uma semana de férias"

De uma cor azul claro, a bebida é composta de igredientes naturais com características relaxantes, como camomila. O gosto é adocicado e o cheiro é muito agradável.

A simpática latinha branca trás uma vaca caída, fazendo clara alusão parodial à logomarca da Red Bull. Lendo sobre, vi que tiveram que mudar sua logo devido a tentativas da empresa para tirar a bebida do mercado. Abaixo você pode ver a logo antes, atual e a da Red Bull para comparação.

No seu website a Slow Cow anunciou o início da sua expansão mundial, com previsão de chegada na Europa em 3 meses, através do Reino Unido, bem como África e Caribe.

Um nicho de mercado, uma oportunidade de negócio, uma necessidade evidenciada e uma ótima sacada. O mais bacana foi ver uma pessoa trazendo o produto do seu país para apresentar ao pessoal aqui como exemplo de produto nacional.

sábado, 1 de maio de 2010

Marketing social: Ajudando o mundo com o seu screensaver

A dica é do Michel Valtuille e vale muito a pena ser divulgada.

Muito discutimos aqui a respeito de ações de empresas voltadas ao bem estar comunitário. E se você pudesse contribuir com o mundo apenas mudando o seu screensaver?  

A IBM, aliando o seu core business, - tecnologia - desenvolveu uma plataforma muito útil ao mundo. Trata-se do "World Community Grid".

A proposta é criar o maior supercomputador público do mundo, com o objetivo de realização de pesquisas científicas que beneficiam a humanidade.

O funcionamento é simples: enquanto você está com o computador ligado, você pode contribuir para pesquisas e estudos de doenças, como a cura do câncer ou mesmo da AIDS. Isso apenas a partir da instalação de um programa que funciona sempre que o seu computador estiver com capacidade de uso ociosa (como screensaver), processando dados que serão usados nessas pesquisas, acelerando o rítimo das mesmas. 

A IBM utilizou ainda o conceito de rede social no World Community Grid através do qual os usuários podem participar de grupos. ainda se unir a times que são criados por organizações, empresas ou por usuários individuais, dando um caráter de competição à plataforma (eu já entrei no grupo da AIESEC no Brasil).

Dentre os projetos ativos estão:
- FightAIDS@Home: Neste projeto, cada computador proocessa uma potencial molécula e testa como ela se comporta em relação à moléculas do vírus HIV.

- Help Defeat Cancer: Este projeto foi lançado em 20 de julho de 2006. Ele busca melhorar o tratamento de tumores.

- AfricanClimate@Home: É um projeto que tem como objetivo desenvolver modelos climáticos mais precisos de regiões da África, em especial suas áreas desérticas.

No Brasil o projeto funciona pelo site www.ajudeomundo.com.br
Marketing social de verdade, com impactos reais. Participe também do projeto.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Responsabilidade Social e Terceiro Setor



Caros leitores, estou engajado em um projeto bastante interessante. Não o é pelo que se propõe em si, que é a formalização de uma proposta de financiamento (algo corriqueiro para quem está envolvido há algum tempo em questões financeiras), mas sim pelo objetivo por trás disso, que é o auxilio para entidades do Terceiro Setor. Não entrarei nos méritos do projeto, mas acho interessante tratar sobre esse tema.

Nada mais justo do que iniciar deixando claro, e de forma simples, o que é: o Terceiro Setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público. E, além disso, que fiquem claros também: 1) Primeiro Setor, que é o governo, responsável pelas questões sociais e 2) Segundo Setor, a área privada, responsável pelas questões individuais.


O Terceiro Setor é formado por alguns players principais, a saber:

As Organizações Não Governamentais (vulgas ONG´s), que são associações da sociedade civil, com finalidades públicas e sem fins lucrativos. Trabalham desenvolvendo ações em diferentes áreas linkadas às necessidades sociais, mobilizando a opinião e as ações públicas

Fundações

São instituições sem fins lucrativos, geralmente vinculados às grandes empresas, que financiam o Terceiro Setor. Suas ações vão da disponibilização de recursos financeiros e outros (humanos, materiais e etc.) às entidades beneficentes até realização de projetos próprios.

Empresas com Responsabilidade Social Empresarial

São organizações que possuem em sua cultura organizacional pilares de responsabilidades que vão além daquelas preconizadas pela antiga Administração (lucro, retorno aos acionistas...). O objetivo destas instituições é alcançar altos patamares de desempenho em seus negócios, beneficiando todos (ou boa parte) seus stakeholders (públicos com os quais se relacionam como funcionários, governo, fornecedores, sociedade, dentre outros).


As transformações sócio-econômicas das últimas duas décadas têm afetaram profundamente o comportamento do mundo corporativo brasileiro, até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Vale ressaltar que setor privado é main player na criação de riqueza e que é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade (dizia o sábio Tio Ben, em Homem Aranha 1). Em função dos recursos usados (e não se atenham somente aos naturais, incluam na conta os sociais) toda empresa tem uma intrínseca responsabilidade social.

Está claro que é relativamente recente toda essa idéia de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), mas é latente o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência e responsabilidade nos negócios. Todavia (e infelizmente), muitos ainda confundem o conceito e suas práticas com filantropia e caridade, ou ainda, abordam essa temática como pura oportunidade para realização de Marketing Social. Fique registrado que essas motivações deturpam completamente a função social intrínseca da RSC e, provavelmente, tornarão ineficazes essas ações!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A roupagem premium do seu produto

Uma das maiores associações à Bélgica é o chocolate aqui produzido, o que é muito explorado como atividade para atingir turistas, o assunto do post de hoje.
A qualidade é inquestionável, mas o que realmente chama atenção é a propriedade com que os "chocolatiers" tratam seus produtos e clientes, colocando seus chocolates na categoria "premium".

Um desses casos, e que realmente chama a atenção, é o da chocolateria Stephan Dumond, em Brugges.

Quando passei por lá, foi impossível não reparar na vitrine (foto abaixo), a qual retrata como a pequena empresa coloca seu produto em um outro patamar. O preço? € 48,00 pelo quilo. Cerca de R$125,00.
No marketing, não se cria desejo, enfatiza-os. Exatamente o que essa pequena empresa faz e entendeu muito bem. Mais do que o produto por si  só, ela vende a experiência de exclusividade, de se comer um chocolate artesanal no país de um dos melhores chocolates do mundo, em um ambiente singular.

Em um mercado tão acirrado na Bélgica, uma pequena empresa conseguiu diferenciar-se unicamente pelo seu posicionamento e tratamento aos clientes. Isso explica o fato de ela ser citada em vários sites de turismo na cidade nas sessões "What to do in Brugges".

domingo, 11 de abril de 2010

Dicas para processos seletivos


Recentemente, participei, como avaliador, do processo seletivo da AIESEC em Goiânia e, baseado nas coisas que eu vi e ouvi, resolvi escrever este artigo para dar algumas dicas básicas de como se comportar em um processo de seleção.

A primeira coisa a se fazer é o currículo. Pesquise alguns modelos na internet antes de fazer o seu. Leia sobre o assunto. A rede está tão cheia de informações que determinados erros são absolutamente inaceitáveis. Dentre as gafes mais comuns estão: excesso de informações desnecessárias (como o curso de Ballet clássico feito aos 5 anos e em qual escola você concluiu o jardim de infância), ausência de informações importantes (como o nome ou a formação acadêmica), layout inadequado, dentre outros.

Depois do currículo, vêm as dinâmicas de grupo. Essa é, talvez, a parte mais complicada de qualquer processo seletivo. É o momento em que a empresa vai verificar se você tem ou não o perfil que ela procura e não existe, para isso, uma receita de bolo. Porém, é imprescindível que você estude a organização e que tente alinhar os seus objetivos com os objetivos dela.

Procure se vestir adequadamente. Nada de decotes, saias curtas, camisetas cavadas, bermudas, chinelos, bonés ou semelhantes. Trate a seleção com seriedade. Na hora das dinâmicas, ouça os colegas, argumente e dê sugestões. Lembre-se que, em dinâmicas de grupo, não são os resultados que são avaliados, mas sim como que o grupo chegou a ele. Preste bastante atenção às instruções dos avaliadores, por que elas são, por motivos mais do que óbvios, cruciais para a execução do que foi pedido.

Após esta fase, em geral, acontecem entrevistas. Mais uma vez, estudar a organização e se vestir adequadamente são essenciais. Antes de ir para qualquer entrevista de emprego, tenha na ponta da língua três pontos positivos e três pontos negativos em você. Evite usar clichês como “dinâmico”, “perfeccionista”, “pró-ativo” ou “movido a desafios”. Na hora de falar dos defeitos, seja sincero e diga que ações você está tomando para resolver estes problemas.

Parecem dicas simples, mas é impressionante a quantidade de pessoas formadas ou quase lá que ainda cometem erros graves. Muitas das coisas que foram citadas aqui realmente aconteceram. Portanto, antes de participar de qualquer processo seletivo, estude. Estude a empresa, estude o seu comportamento e estude as fases do processo. Fazer isso já é o primeiro grande passo em direção a contratação.

Logistica e Geração de Valor


O conceito de Cadeia de Valor foi desenvolvido por Michael Porter, 1986. Ele destaca a agregação de valor através da realização de atividades primárias e secundárias. Para Porter, não é possível entender a vantagem competitiva sem analisar a empresa como um todo. A análise da cadeia de valor busca enxergar a empresa como um conjunto de atividades inter-relacionadas que buscam agregar valor específico ao cliente. Podemos entender ainda o conceito de cadeia de valor como as novas estruturas e processos com os quais as organizações procuram se preparar estrategicamente.

Partindo desse conceito, é interessante trazer a Logística a um ponto de bastante destaque dentro da cadeia. Enquanto ciência, a Logistica Trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilita o fluxo de produto desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação de que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar nível de serviços adequados aos clientes a custo razoável. Enquanto diferencial competitivo, vai muito além disso!

Dentre outros que devem existir (e outros que provavelmente aparecerão), alguns pontos fundamentais em logística impactam diretamente o cliente em sua satisfação com o produto vendido pela organização. Vamos a eles!


Regra básica em Administração é a necessidade de fidelização de clientes, o que, num mercado aberto e globalizado, é desafiante como uma guerra. São várias as variáveis que determinam a conquista de um cliente, podendo citar desde o tradicional preço, até modernas ferramentas de CRM (do inglês, Customer Relantionship Management – Gestão de Relacionamento com Cliente). Dado isso, algo que pode passar desapercebido (e geralmente passam, por estar “nos bastidores” da empresa) é justamente um dos maiores índices de reclamações e insatisfação de clientes, e que mina (quando não destrói!) a relação Empresa-Cliente, falamos da eficiente entrega de produtos.

Dentre outros aspectos de decisão estratégica de Logística nesse processo, destaca-se e defini-se:

Estoque de Segurança: é o estoque necessário para resolver as
variações de demanda e do fornecedor durante o prazo de entrega;

Ponto de Pedido: È o estoque necessário para atender a demanda
média durante o prazo de entrega mais o estoque de segurança;

Transporte: Responsável pela movimentação das matérias primas e dos produtos acabados. Consome, em média, de um a dois terços dos custos logísticos.

Lead time: Tempo decorrido entre a formalização do pedido e sua entrega efetiva a cliente

Armazenagem: Gestão do espaço necessário para manter estoques de matérias primas e e produtos acabados, gerador custos para a empresa.


Fornecer melhor feedback sobre quais produtos estão sendo vendidos, quando e para quem, com fins de aprimorar o o serviço, são apenas alguns dos benefícios da boa Gestão em Logística (ressaltando a importância do bom uso de ferramentas de T.I), bem como lead times menores. Sendo assim, grandes empresas ( com ênfase nos grandes varejistas/atacadistas – e inclua-se aqui os gigantes do E-commerce) ao aplicarem boas práticas de Logística em seu processo de vendas obtêm vantagem competitiva (ou possibilidade de sobrevivência) no mercado.

Outros pontos importantes são: confiabilidade de entrega; desburocratização; informação sobre posição do pedido (Se foi confirmado, se está em curso de entrega, e etc); bem como possibilidade de reclamação ou sugestões para a empresa.

Além dos aspectos vinculados aos clientes, a Logística ainda figura como nova fronteira de vantagem competitiva em aspectos financeiros, com de larga escala para a empresa. Pense e espere, isso é tema para um próximo artigo!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lego: marketing inteligente voltado ao consumidor

Quem passa pela Potsdamer Platz, em Berlin, se depara com uma enorme girafa feita em peças de lego, isso para divulgar a “Legolândia”, que fica próximo ao local. O animal mede 6 metros de altura e foi feito com cerca de 15 mil pecinhas de lego.

Quando cheguei em Liège, cerca de 20 após passar por lá, os jornais daqui publicaram que “mais uma vez, o rabo da girafa fora roubado”, e que “a população de Berlin insatisfeita com a situação, por se tratar da quarta vez que ocorre o fato”.

A notinha divulgava que o valor da tal girafa gira em torno de 3 mil euros, um valor irrisório para uma empresa como essa e nada comparável a uma exposição de anúncios em umdos locais mais visitados de uma das mais importantes capitais do mundo.

É uma grande oportunidade para as empresas; investir nas cidade, associando benefícios ao seu público. No caso da Lego, inusitada peça ornamental fotografada inúmeras vezes diariamente, aliada ao benefício “entretenimento” da Legolândia. Ações como essas aproximam marca e consumidor, o que explica a reação dos cidadãos frente à notícia do “rabo roubado”, que já vê o monumento -presente desde 2007 - como patrimônio da cidade de Berlin.

A marca deve ter um sentido e saber se comunicar com seu consumidor, entendendo-o e fazendo-se entender. O marketing faz sentido assim, voltado em favor ao seu público-alvo.

Uma forma simpática e baixo custo, capaz de atrair atenção de turistas, moradores e jornais do mundo inteiro. O resultado disso, todo mundo imagina.

sábado, 3 de abril de 2010

E-commerce, Sexo e uma oportunidade.


Se existir um problema que o pessoal de marketing costuma enfrentar (e tem sérias dificuldades) quando tem que vender algum produto, com certeza apontaria aquele que envolve pudores, intimidades e outros temas de ordem cultural.

Pois bem, este era um conceito que eu já tinha em mente, vindo das aulas de Marketing na faculdade, algumas leituras e até mesmo de experiências na vida.

E como a vida é sempre surpreendente, esse tema se “materializou” ontem à noite, a partir de um comentário que ouvi em um pub, em uma mesa ao lado. Só pra constar, estes foram (ao que me lembro) os ditos “Gostaria de mais diversão sim, mas morro de vergonha de ir a Sex (shop)”.

Fato é, sexo e erotismo sempre foram cercados de tabus e preconceito. E nesse bolo eu incluo tudo que os cercam, desde a prática em si, até negócios (muito rentáveis, que eu diga de passagem) envolvidos com o tema, como o cinema erótico, lojas especializadas, revistas e muitos outros.

Conforme comentei, são negócios bastante interessantes, e em expansão devido à abertura de mente das gerações, no passar do tempo. Todavia, como costumam ser as mudanças de ordem cultural (seja em povos, empresas ou organizações), são processos lentos e geralmente causam grande impacto, quando não rejeição. E é o que ocorre nesse mercado!

Recordando o que disse a vizinha de mesa, acho válido ressaltar a importância que teria um bom e-commerce aliado a esse tipo de negócio. E é por motivo simples, na Internet todos os tabus, receios e preconceitos desaparecem em função do ambiente digital. Não conheço, ainda, um modelo de negócios que seja assim para poder analisar e tirar maiores onclusões, mas listarei os três primeiros prós que me surgiram em alguns minutos de reflexão sobre o tema.

1) O maior valor para esse segmento de mercado: Anonimato

Naturalmente o primeiro diferencial que veio a cabeça, e certamente é o grande atrativo deste "possível novo” modelo de negócios. Afinal, nem todo mundo gosta de ter sua intimidade exposta, tão pouco espalha por aí que fez compras em uma sex-shop. Seja por pudor ou por vergonha, o comum é manter isso em segredo.

2) Um fator de sucesso do E-commerce em si: A capacidade de variedade de produtos

A ausência da loja física (ou a não-limitação a somente esse tipo de canal de vendas) gera a possibilidade do uso do capital, então gasto na manutenção do local, para ampliação e diversificação de estoques e acomodação destes. E para o cliente, nada melhor do que poder encontrar tudo o que se quer no mesmo lugar, com a liberdade de estar em casa, trabalho, aeroporto...!

3) Uma boa sacada! Uma possível micro-segmentação deste mercado

De acordo com Keller e Kotler, está é uma das grandes (senão a grande) apostas de uma empresa com um marketing eficiente: Especialize-se no seu nicho de mercado!
E no site, isso fica muito mais fácil. Bastam novas abas, atalhos ou link, e tudo isso bem encaixado em um layout atraente para poder gerar essa especialização de forma simples, acessível e envolvente.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Marketing de serviços e sua relação com poucos recursos financeiros

Entre as ruas mais movimentadas e importantes pelo comércio em Liège está uma pequena loja de jaquetas e blusas para frio. Para não passar despercebida em meio a marcas como Célio, TheBodyShop, Mont Blanc e tantas outras prestigiadas e conhecidas, a lojinha adotou uma postura curiosa na vitrine: expor seus produtos com fotos de celebridades aos mesmos. Desse modo, o potencial consumidor tem alí a mesma jaqueta utilizada pelo Arnold Scharwenegger no filme Exterminador do Futuro 2 ou mesmo James Dean. Tudo de forma informal e beirando o que poderiam  chamar de "tosco".

O resultado é impressionante, na verdade. A loja vende muito e é sempre movimentada. Não sei se pelas fotos e associações com as jaquetas, mas o serviço é realmente diferenciado (principalmente aqui na Bélgica, onde isso não é uma virtude). Os preços são altos e a vendedora (dona da loja) é tão simpática que faz dar vontade de comprar.


Com tantas opções, os serviços se tornam cada vez mais importantes e pode ser o motivo de fidelização do cliente ou a razão para que ele nunca mais volte à loja (e divulgue a má experiência vivida alí). Essa proximidade cliente-empresa é hoje, mais do que nunca, extremamente responsável pelo desempenho do negócio em questão. Quantas pequenas empresas não são destaques no mercado pelo fato de desenvolverem um serviço diferenciado e tem uma carteira enorme de clientes, mesmo que sem muitos recursos financeiros?

A verdade é comprovada com a quantidade recente de artigos publicados e estudos realizados em marketing de serviços, com o intuito de descobrir quais fatores afetam essa relação. Por enquanto, algo é claro: se o consumidor não está satisfeito, ele troca de opção sem exitar.

terça-feira, 9 de março de 2010

Empresas e Universidade


Novidade não é! Grande (senão a completa maioria) parte das novas grandes empresas do mundo – e isso incluem quase todas aquelas que estamos habituados a comprar diariamente – possuem um “pezinho” dentro das Universidades. Esse texto poderia ser só exemplos (e seria um “textão”), mas por hora fico com os mais evidentes (e que vocês certamente conhece – e consome!): Google, Dell, Toshiba, e por aí vai...

É um grande erro seu (e era meu também, confesso) pensar que essas organizações pensam e produzem sozinhas seus produtos, ou que tenham departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) auto-suficientes. Em meu trabalho junto ao recente Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Goiás (NIT/UFG) pude perceber o que de fato acontece.

Parte importante da inovação e desenvolvimento em produtos e processos parte diretamente das Universidades e Instituições de Pesquisa, acontecendo nos laboratórios e instalações destas e posteriormente sendo remetidas ao mercado, por meio de licenciamentos de uso via patentes. No Brasil destaco quatro instituições com trabalho interessante nessa área: USP, UnB, UFMG e Unicamp, que atuam a alguns anos nessa área.

Outro ponto interessante é a relação entre os professores e alunos pesquisadores e o empreendedorismo. A partir do desenvolvimento de tecnologias e processos produtivos com capacidade de se tornar negócios rentáveis, o espírito empreendedor e o suporte da Universidade, surgem empresas competitivas no mercado.

O suporte da Universidade é conferido por meio das Incubadoras de Empresas, que proporcionam ao empreendedor suportes, como: cursos de capacitação, recursos tecnológicos e financeiros, ampliação do networking, além do “selo” de qualidade da instituição, que funciona como aval para a empresa no mercado.

São pólos de spin-offs (empresas que nascem com base tecnológica) no mundo: Vale do Silicio (EUA), India, Japão, Canadá, e outros.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hora de (re)engordar o porquinho


O Banco Central vai recolher R$ 71 bilhões, dos quase R$100 bilhões que injetou no mercado financeiro em compulsórios no auge da crise de 2008. Essa ajuda ao potencial de crédito, ofertada aos bancos, para auxilio aos pequenos e médios empresários visava principalmente manter a oferta de credito na economia, alem de garantir liquidez a estes empreendedores, alguns dos principais motores de uma economia.

Essa medida se concretizará em 2 etapas:
A alíquotas sobre os depósitos a prazo volta ao patamas dos 15% (ante os atuais 13,5%); e a exigibilidade sobre os depósitos de modalidade à vista e à prazo, voltando aos antigos 8%, frente aos atuais 5% e 4 %, segundo Henrique Meirelles. As ações devem retornar, respectivamente, 34 e 37 bilhões aos cofres do Banco Central.

Essas medidas são importantes para a regulação da liquidez do mercado financeiro, além de recomporem os cofres do país após o uso de parte das reservas durante a crise. Todavia, essa medida certamente trará efeitos de demanda agregada, encarecendo os juros e inibindo o volume de crescimento e investimentos na economia.

É preciso esperar como essa alteração influenciará na mudança da taxa SELIC, pelo Copom, em março, para então ver os efeitos na economia real do país.

Nike e marketing social/verde

Na última quinta-feira a Nike anunciou o novo uniforme das nove seleções (patrocinadas pela empresa) que disputarão a Copa do Mundo em 2010, incluindo a do Brasil. A novidade fica por conta do material do qual as camisas são produzidas: 100% poliéster, provenientes da reciclagem 8 garrafas PET descartadas.


Interessante perceber a movimentação de uma empresa como a Nike, um símbolo do capitalismo mundial, para mudar sua imagem, ainda abalada pelo escândalo de exploração de crianças e trabalhadores de fábricas em países como China e Taiwan. No website da empresa existe ainda uma seção exclusiva sobre o “ConsideredDesign”, filosofia aplicada na empresa, sob a alegação de que “a Nike está usando inovação e design para ajudar a criar um mundo melhor, minimizando nossos impactos...”.
A empresa anunciou ainda seu apoio à RED, campanha lançada por Bono Vox (U2) para combate ao vírus da AIDS na África. Foram fabricados 1 milhão de cadarsos vermelhos, que serão vendidos ao preço de 4 euros com o slogan: "Lace them up. You’ll save a life". A renda será toda destinada ao projeto.


Um dos meus primeiros posts foi sobre a “One”, levantando o questionamento se consumidores estariam dispostos a pagar mais por determinados produtos, pelo seu caráter social/ecológico.
Na semana passada, o @FabioBasso comentou em seu twitter que o “marketing verde deveria ser repensado”. Como ele mesmo propões, “Não é incomum nos depararmos com empresas que tentam se comunicar de forma “verde”, porém faltam-lhes projetos ambientais concretos para criar visibilidade”.


E no caso da Nike: por mais que atos como o acima ajudem a minimizar os impactos, seria a empresa vista como ecologicamente correta devido ao seu passado? Até que ponto consumidores considerariam unicamente marketing, preocupação efetiva ou hipocrisia?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A importância do Branding - exemplos de marcas

Um dos fatores mais importantes de sucesso de uma empresa é o modo como ela gere sua(s) marcas. Ter um posicionamento consolidado é fator chave para se manter em um mercado cada vez mais acirrado (assunto tratado no post anterior) no qual empresas devem se comunicar de forma clara e interativa com o consumidor. Entra aí está a importância da identidade visual de uma marca, independente do segmento.
A importância da identidade visual está em transparecer algo que vai além do que está exposto, bem como ser relacionada a seu produto ou serviço imediatamente após vista. É o caso da Unilever, detentora da marca brasileira Kibon.
Pelos países os quais passei a ‘’Kibon’’ estava sempre presente de forma forte, aproveitando ocasião de verão na europa. A grande sacada é que, em todos esses países foi  possível perceber que se tratava da marca da Unilever unicamente por sua identidade visual : a heart-brand. O nome no entanto, era sempre diferente de um país para o outro.
 Logos da Kibon pelo mundo
Um outro exemplo interessante é a famosa garrafinha de coca-cola ou mesmo sua latinha vermelha, um exemplo clássico de marca consolidada e reconhecida em qualquer parte do mundo.
O fato é que mesmo marcas consolidades, muitas vezes precisam renovar ou rejuvenescer sua comunicação visual, porém, deve-se ter cuidado com o modo como ela é feita para não confundir consumidores eventuais ou clientes esporádicos. Para mim, um exemplo claro é a nova logo da Pepsi. Sim, mais moderna e talvez mais adequada à velocidade de desenvolvimento do mundo mas ao mesmo tempo uma quebra de relações, ao meu ver, com os antigos clientes devido a uma mudança tão brusca e ousada.

Logo Pepsi antes de atualmente
Um exemplo bacana é a mudança de postura do McDonald´s, através da campanha “Amo muito tudo isso”,  que valoriza ainda mais o seu inconfundível ‘’M’’. Em toda a sua vinculação da publicitária o ‘’M’’ passa a aparecer sozinho, acompanhado somente da assinatura “I´m loving it’’ que se difere entre os países de acordo com o idioma. 
 McDonald´s - Logo antigo e da atual campanha
Deixo uma pergunta...qual sua opinião sobre o novo logo da Pepsi?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Concorrência acirrada

Com alguns meses fora e talvez mais tempo para observar as coisas que muitas vezes nos passam batidos pela correria do cotidiano, fica fácil perceber o atual ambiente competitivo do mercado. Certa vez li uma pesquisa de 2007 afirmando que “as empresas perdem anualmente 20% de seus clientes”. Acredito que muito disso tenha relação com algo que tratei alqui algumas vezes: entender o consumidor. E aquele que entende seu consumidor se comunica melhor com ele e assim, fortalece sua marca através de clientes fiéis. É esse o motivo pelo qual a Apple se diferencia. Resultado: alto brand equity e tantos fãns espalhados pelo mundo.
Nesse contexto de concorrência acirrada, percebe-se o quanto está ficando acirrada a coisa e o quanto as empresas estão se atacando frente a frente.
Passei a usar o facebook com mais frequência porque todos os amigos estrangeiros aqui o usam. Por volta de outubro de 2009, o facebook exibia uma mensagem para que o usuário convida-se seus amigos do orkut para integrar o Facebook.
A migração dos usuários fez com que o Orkut se renovasse, com o lançamento do “Novo Orkut”, prova de que a concorrência leva à busca do aperfeiçoamento por parte das empresas.Em Budapeste passei por uma loja do Burger King que continha, no topo do mesmo prédio, os dois famosos arcos dourados do McDonald´s, mesmo que alí não houvesse uma loja da concorrente.
Semana passada, no supermercado Delhaize, vi mais uma guerra direta ao concorrente Aldi: abaixo do preço do quejo Emmental, um anúncio “Mesmo preço que no Aldi. Aqui é melhor!”Ri e me impressionei. Procurando notícias sobre isso, encontrei um depoimento do dep. de Marketing do Grupo Delhaize afirmando se tratar de uma campanha para “mudar a imagem de produtos caros que a rede apresenta”.
Lembrei da histórica batalha entre Coca-Cola e Guaraná, principalmente com esse anúncio, de quando eu ainda era bem novo.

E você? Tem algum exemplo de brigas diretas? É a favor desse tipo de concorrência?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Boa notícia para o país


O presidente do BC, Henrique Meirelles, liberou o PMDB goiano para a escolha do candidato ao governo do Estado sem sua participação. O que é muito bom para todo o país!

A atuação de Meirelles à frente do Banco Central é algo notável. Como o primeiro Administrador profissional a comandar a principal instituição financeira brasileira, ele implantou medidas há anos adotadas pelas maiores potencias e, quase sempre, rejeitadas dentro do país.

Dentre elas, fim e inversão da dívida do país, passando da condição de devedor para credor do FMI; e a formação de uma gorda (e salvadora) reserva cambial em dólar.

Em junho de 2009 já se anunciava que o Brasil aportaria no Fundo Monetário Internacional 10 bi de dólares, algo que se concretizou agora, no inicio de 2010. Já as reservas cambiais vêm de um processo mais lento, que se iniciou junto ao primeiro mandato de Lula e veio evoluindo até atingir os U$$ 200 bi de caixa, que amenizaram os efeitos do turbilhão financeiro do fim de 2008 e todo 2009, alçando o país a uma posição de destaque na comunidade internacional (algo poucas vezes visto em nossa história - senão nunca).

Por isso a importância da manutenção de Meirelles na direção do BC do Brasil. Sua competência frente às questões macroeconômicas do país trouxe a estabilidade financeira e o respeito mundial minimamente necessários a um país que almeja (e há muito tempo) se tornar um player importante e decisivo no cenário global.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Falando a língua do consumidor

Escrevi o último post comentando sobre as percepções, necessidade e resultados de se pensar no consumidor ao se tratar de produtos ou serviços.
Sem dúvida, o resultado de algo feito pensando no seu target é bem superior quando comparado à algo sem o mínimo de exclusividade.

Em estudos sobre comportamento do consumidor, entende-se que o composto do mercado se inicia com a variável "Vontade, Necessidade e Desejo". É ela que conduz ao consumo do produto e reações pós-venda. No marketing, muito se fala em criar "Vontade e Desejo" - embora eu acredite ser um processo de evidenciação de desejos/necessidades latentes e não criação. Esse o motivo pelo sucesso imenso de produtos personalizados e edições limitadas.

A razão pela qual voltei a escrever sobre o assunto aqui foi uma viagem até Milão, conhecida como a "capital da moda". A cidade é repleta de vitrines muito bem elaboradas e uma delas, em especial, me chamou muito a atenção. As vitrines têm um papel fundamental no processo de decisão de compra;
É a vontade de ter, aliado ao desejo de status e a evidência dessa necessidade, para se sentir bem.

A Dirk Bikkembergs, faz muito bem o papel. A marca do estilista belga, direcionada ao público masculino associa sofisticação e esporte. Além da decoração particular de suas lojas, a marca trabalha com estratégias como ter o seu próprio time de futebol, o Bikkembergs F.C Fossombrone, na Itália. O time carrega também referências à moda em seu website.

Não só os produtos, mas toda a comunicação é feita para homens, usando elementos que tomam conta do universo masculino, como mulheres e futebol.

A vitrine abaixo, na cidade de Milão, ilustra bem isso. Não vi uma pessoa que não parou frente à decoração e a reação masculina é sempre entusiasmada. A atitude é simples, a idéia não é genial mas o resultado é grande, bem como o buzz que isso gera, além de acrescentar o fator "personalidade" à marca.

Quadro de mulher nua e TV de plasma com transmissão sobre futebol


Casal observa a vitrine

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Aprenda a voltar e a não sair.

A (re) colocação profissional nunca foi (e nem será) tarefa fácil, principalmente quando não se está preparado para participar de processos seletivos completos, quando compostos de várias etapas complexas e estressantes, que podem perturbar toda estrutura psicológica (e física também, por que não?) do candidato.

Um processo seletivo de qualidade costuma ocorrer em diversas etapas. Dinâmicas de grupo, entrevistas técnicas e comportamentais, testes psicológicos, todas como instrumentos para se conhecer o candidato. Portanto é indispensável se autoconhecer, ter uma postura formal e profissional e, principalmente, jamais passar falsas informações ao mediador (ou entrevistador).

É importante fazer uma reflexão sobre suas competências técnicas, como formação acadêmica, cargos previamente ocupados e especializações, além de conhecer seu perfil profissional (hiperativo, empreendedor, proativo, reativo e etc.). E saber expressar isso!!!!

Tudo por que as principais coisas que se quer de uma entrevista são saber: 1) Por que você é o melhor para a empresa? e 2) Como você será útil à ela?

Vale lembrar que êxito dentro de um processo de seleção não está somente nas etapas acima mencionadas. A diferença em optar por você e outro candidato também será delineada durante seu período de experiência, e, implicitamente, durante toda sua vida dentro de qualquer organização. Nunca se esqueça: a opção por você vai muito além do seu perfil ou formação técnica, ela está diretamente (e muito) ligada aos resultados e metas que você alcança!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vivendo o mundo da imaginação

Quando crianças, apesar do medo que temos de certas coisas, sempre acreditamos que as coisas são fáceis e sempre possíveis, talvez por estarmos sempre fascinadas com as novas descobertas que o mundo proporciona, fazendo com que qualquer simples ato seja a realização de um sonho, mesmo que ele aconteça na nossa imaginação e, mais importante, conseguem reinventar o seu cotidiano.

Desde muito cedo, o mundo da imaginação caminha lado a lado com a realidade e as crianças têm o dom de integrar esses dois mundos. Levando esse tema ao mundo corporativo, é esse o motivo pelo qual tantas empresas passaram a adotar as crianças como peças importantes para o desenvolvimento de novas embalagens, produtos, sabores e campanhas de marketing. Elas, como público-alvo, sabem o que querem , e o que agrada mais.

Voltando ao tema inicial, em um mercado de natal em Bruxelas fiquei por alguns minutos frente a um Carrossel, mas um carrossel diferente. Em primeiro momento, pensei que quão bizarro me pareceu e o quão intrigado fiquei. No lugar de pôneis ou carrinhos, as crianças montam em vespas gigantes, sapos, avestruzes, camaleões, foguetes, esqueletos de dinossauros...O brinquedo era um sucesso (e a fila para andar nele, sempre grandes, tinham cadeirinhas para os pequenos)! As crianças que passavam pelo carrossel olhavam sempre com curiosidade e entusiasmo. Realmente, os criadores daquele carrossel conhecem seus consumidores. O criador do Carrossel tradicional, com certeza, acharia um absurdo considerar essa idéia.

Levando para a nossa realidade, me fez refletir o modo como a propaganda acontece hoje em dia, muitas vezes uma quantidade exagerada de informações sendo espalhadas a esmo. Quantas marcas investem tempo e dinheiro para conhecer seu consumidor, de fato? E como as crianças, quantas delas conseguem se reinventar?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"One". Uma idéia incrível e um mundo melhor


Em Edimburgo, na Escócia, após andar por algumas horas, procurei desesperadamente alguma loja que vendesse água.

Felizmente encontrei um mercado. A variedade de opções era grande e me chamou atenção uma garrafa com bonito design. Foi a primeira vez que li o rótulo de uma embalagem de água, porque me pareceu diferente. Custava um pouco mais caro que as outras mas comprei sem exitar e saí satisfeito.

Através dessa garrafa de água pude conhecer uma empresa que me deixou extremamente impressionado. Trata-se da One, na verdade uma ONG que utiliza o lucro da venda de seus produtos para prover uma melhor qualidade de vida na África. Das várias coisas que vi e li sobre empreendedorismo social, a One foi além.

Não impressiona somente pela atitude nobre, mas pelo modo como a coisa é feita:
Quando você compra uma garrafa de água One, a receita é utilizada na construção e instalação de "PlayPumps", uma espécie de roda-roda (em parquinhos de diversão) na África. Quando as crianças brincam nessas rodas estão, ao mesmo tempo, bombeando água do solo que é levado diretamente a armazéns de água. Dessa maneira, o problema de água suja na região é combatido aos poucos e toda uma comunidade passa a ter acesso a água limpa e fresca, quem também é usada para irrigar plantações locais.

O impacto não está somente na saúde. Com os reservatórios de água e o sistema de bombeamento-irrigação, as crianças não precisam mais andar por horas para buscar água e carrega-las em barris, utilizando o tempo que isso demandava para frequentar a escola e brincar. Trata-se de um avanço em qualidade de vida e sustentabilidade.

Além desse projeto, a ONG mantém outros 2 produtos:
Vitamin Water: voltado a criação de hortas e plantações;
One Condoms: venda de camisinhas para proporcionar testes gratuitos de HIV na África.

A oganização agora procura por uma quarta idéia-produto e você pode ajudar e ver o produto sendo vendido em todo o Reino Unido. Vale a pena uma visita ao site.

Infelizmente, os produtos ainda só estão disponíveis por lá. Prova de que questões sociais não precisam ser tratadas de modo piegas nem discursos por si só. Uma idéia simples, inovadora e de muita relevância. Fiquei pensando: até quanto a mais, nós consumidores, estamos dispostos a pagar a mais por produtos que tenham uma causa assim por trás?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O bonde está passando de novo. Vai perder?



No ano em que todo o mundo esperou uma catástrofe econômica, quem se manteve na defensiva perdeu. Em 2008 investir capital em ativos na bolsa de valores foi, em termos de mercado, a melhor alternativa. O Ibovespa, índice de referência da maior bolsa de valores do país acumulou rentabilidade de 143,99%, em dólares, até a última terça-feira, segundo a Economática.
E não foi um movimento (ou guinada) somente da Bolsa brasileira. Foi uma tendência mundial. O destaque, como era esperado, foram os países emergentes, em que mercado acionário teve uma alta surpreendente.

O índice MSCI que reúne mercados acionários da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão se valorizou por volta de 35%; na China, o índice Shanghai Composite registrou o maior ganho dos últimos anos, atingindo valorização de 80%, na Índia, o índice Sensex já acumula 82%, e na bolsa russa, onde o índice RTS valorizou-se acima de 128%.

Nas Bolsas dos países ditos ricos, os ganhos foram mais modestos (mas ainda sim muito atrativos). Em Londres, o FTSE já aufere ganhos anuais próximos dos 22%; na França, o CAC 40 cresceu na mesma faixa, muito próximo dos 23%, o maior ganho anual desde 2005, e nos Estados Unidos, (que diziam mergulhar numa depressão insolúvel) o índice Dow Jones acumula ganho anual superior a 20%, o Nasdaq de 45% e S&P 500 por volta de 24%.

Enquanto isso, os conservadores que ouviram Roubini e seus gráficos de eltras tortas. Primeiro em L’s (queda e estagnação longa) e após as altas, em W’s (alta seguida de profunda queda, e então investiram em Caderneta de Poupança (com seus ganhos medíocres de 6,76%) ou CDI (com seus ganhos de 9,56%) e agora estão “chupando dedo”, embasbacados com os ganhos do capital de risco.

Fica claro que a máxima “Quanto maior o risco, maior o lucro”, apesar de muito básica e clara, ainda é tudo em finanças. E é hora de aproveitar, por quê a Bolsa, conforme se vê no gráfico, sempre cresce.