segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Aprenda a voltar e a não sair.

A (re) colocação profissional nunca foi (e nem será) tarefa fácil, principalmente quando não se está preparado para participar de processos seletivos completos, quando compostos de várias etapas complexas e estressantes, que podem perturbar toda estrutura psicológica (e física também, por que não?) do candidato.

Um processo seletivo de qualidade costuma ocorrer em diversas etapas. Dinâmicas de grupo, entrevistas técnicas e comportamentais, testes psicológicos, todas como instrumentos para se conhecer o candidato. Portanto é indispensável se autoconhecer, ter uma postura formal e profissional e, principalmente, jamais passar falsas informações ao mediador (ou entrevistador).

É importante fazer uma reflexão sobre suas competências técnicas, como formação acadêmica, cargos previamente ocupados e especializações, além de conhecer seu perfil profissional (hiperativo, empreendedor, proativo, reativo e etc.). E saber expressar isso!!!!

Tudo por que as principais coisas que se quer de uma entrevista são saber: 1) Por que você é o melhor para a empresa? e 2) Como você será útil à ela?

Vale lembrar que êxito dentro de um processo de seleção não está somente nas etapas acima mencionadas. A diferença em optar por você e outro candidato também será delineada durante seu período de experiência, e, implicitamente, durante toda sua vida dentro de qualquer organização. Nunca se esqueça: a opção por você vai muito além do seu perfil ou formação técnica, ela está diretamente (e muito) ligada aos resultados e metas que você alcança!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vivendo o mundo da imaginação

Quando crianças, apesar do medo que temos de certas coisas, sempre acreditamos que as coisas são fáceis e sempre possíveis, talvez por estarmos sempre fascinadas com as novas descobertas que o mundo proporciona, fazendo com que qualquer simples ato seja a realização de um sonho, mesmo que ele aconteça na nossa imaginação e, mais importante, conseguem reinventar o seu cotidiano.

Desde muito cedo, o mundo da imaginação caminha lado a lado com a realidade e as crianças têm o dom de integrar esses dois mundos. Levando esse tema ao mundo corporativo, é esse o motivo pelo qual tantas empresas passaram a adotar as crianças como peças importantes para o desenvolvimento de novas embalagens, produtos, sabores e campanhas de marketing. Elas, como público-alvo, sabem o que querem , e o que agrada mais.

Voltando ao tema inicial, em um mercado de natal em Bruxelas fiquei por alguns minutos frente a um Carrossel, mas um carrossel diferente. Em primeiro momento, pensei que quão bizarro me pareceu e o quão intrigado fiquei. No lugar de pôneis ou carrinhos, as crianças montam em vespas gigantes, sapos, avestruzes, camaleões, foguetes, esqueletos de dinossauros...O brinquedo era um sucesso (e a fila para andar nele, sempre grandes, tinham cadeirinhas para os pequenos)! As crianças que passavam pelo carrossel olhavam sempre com curiosidade e entusiasmo. Realmente, os criadores daquele carrossel conhecem seus consumidores. O criador do Carrossel tradicional, com certeza, acharia um absurdo considerar essa idéia.

Levando para a nossa realidade, me fez refletir o modo como a propaganda acontece hoje em dia, muitas vezes uma quantidade exagerada de informações sendo espalhadas a esmo. Quantas marcas investem tempo e dinheiro para conhecer seu consumidor, de fato? E como as crianças, quantas delas conseguem se reinventar?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"One". Uma idéia incrível e um mundo melhor


Em Edimburgo, na Escócia, após andar por algumas horas, procurei desesperadamente alguma loja que vendesse água.

Felizmente encontrei um mercado. A variedade de opções era grande e me chamou atenção uma garrafa com bonito design. Foi a primeira vez que li o rótulo de uma embalagem de água, porque me pareceu diferente. Custava um pouco mais caro que as outras mas comprei sem exitar e saí satisfeito.

Através dessa garrafa de água pude conhecer uma empresa que me deixou extremamente impressionado. Trata-se da One, na verdade uma ONG que utiliza o lucro da venda de seus produtos para prover uma melhor qualidade de vida na África. Das várias coisas que vi e li sobre empreendedorismo social, a One foi além.

Não impressiona somente pela atitude nobre, mas pelo modo como a coisa é feita:
Quando você compra uma garrafa de água One, a receita é utilizada na construção e instalação de "PlayPumps", uma espécie de roda-roda (em parquinhos de diversão) na África. Quando as crianças brincam nessas rodas estão, ao mesmo tempo, bombeando água do solo que é levado diretamente a armazéns de água. Dessa maneira, o problema de água suja na região é combatido aos poucos e toda uma comunidade passa a ter acesso a água limpa e fresca, quem também é usada para irrigar plantações locais.

O impacto não está somente na saúde. Com os reservatórios de água e o sistema de bombeamento-irrigação, as crianças não precisam mais andar por horas para buscar água e carrega-las em barris, utilizando o tempo que isso demandava para frequentar a escola e brincar. Trata-se de um avanço em qualidade de vida e sustentabilidade.

Além desse projeto, a ONG mantém outros 2 produtos:
Vitamin Water: voltado a criação de hortas e plantações;
One Condoms: venda de camisinhas para proporcionar testes gratuitos de HIV na África.

A oganização agora procura por uma quarta idéia-produto e você pode ajudar e ver o produto sendo vendido em todo o Reino Unido. Vale a pena uma visita ao site.

Infelizmente, os produtos ainda só estão disponíveis por lá. Prova de que questões sociais não precisam ser tratadas de modo piegas nem discursos por si só. Uma idéia simples, inovadora e de muita relevância. Fiquei pensando: até quanto a mais, nós consumidores, estamos dispostos a pagar a mais por produtos que tenham uma causa assim por trás?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O bonde está passando de novo. Vai perder?



No ano em que todo o mundo esperou uma catástrofe econômica, quem se manteve na defensiva perdeu. Em 2008 investir capital em ativos na bolsa de valores foi, em termos de mercado, a melhor alternativa. O Ibovespa, índice de referência da maior bolsa de valores do país acumulou rentabilidade de 143,99%, em dólares, até a última terça-feira, segundo a Economática.
E não foi um movimento (ou guinada) somente da Bolsa brasileira. Foi uma tendência mundial. O destaque, como era esperado, foram os países emergentes, em que mercado acionário teve uma alta surpreendente.

O índice MSCI que reúne mercados acionários da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão se valorizou por volta de 35%; na China, o índice Shanghai Composite registrou o maior ganho dos últimos anos, atingindo valorização de 80%, na Índia, o índice Sensex já acumula 82%, e na bolsa russa, onde o índice RTS valorizou-se acima de 128%.

Nas Bolsas dos países ditos ricos, os ganhos foram mais modestos (mas ainda sim muito atrativos). Em Londres, o FTSE já aufere ganhos anuais próximos dos 22%; na França, o CAC 40 cresceu na mesma faixa, muito próximo dos 23%, o maior ganho anual desde 2005, e nos Estados Unidos, (que diziam mergulhar numa depressão insolúvel) o índice Dow Jones acumula ganho anual superior a 20%, o Nasdaq de 45% e S&P 500 por volta de 24%.

Enquanto isso, os conservadores que ouviram Roubini e seus gráficos de eltras tortas. Primeiro em L’s (queda e estagnação longa) e após as altas, em W’s (alta seguida de profunda queda, e então investiram em Caderneta de Poupança (com seus ganhos medíocres de 6,76%) ou CDI (com seus ganhos de 9,56%) e agora estão “chupando dedo”, embasbacados com os ganhos do capital de risco.

Fica claro que a máxima “Quanto maior o risco, maior o lucro”, apesar de muito básica e clara, ainda é tudo em finanças. E é hora de aproveitar, por quê a Bolsa, conforme se vê no gráfico, sempre cresce.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Números

Que tempo é dinheiro todo mundo sabe, e dinheiro, infelizmente não é mato. Ninguém quer ver o seu sendo jogado no lixo com discursos intermináveis e inúteis sobre algo que não quer saber. Por isso, quando fizer uma apresentação em busca de um investidor ou cliente, não perca muito tempo contando como surgiu a idéia e qual a situação inusitada que te fez ver que aquele era um produto necessário. Clientes e investidores só querem saber de uma coisa: números.

Investimento, lucratividade, rentabilidade, prazos... é isso que eles querem ouvir. Perguntas como “por que” e “como” são importantes, mas são apenas detalhes. Um cliente se sente muito mais tentado a incorporar um produto à sua empresa, se este fizer o seu lucro aumentar. O “quanto” e “em quanto tempo” são ainda mais persuasivos. Não há investimento, se não houver retorno.

Apegue-se aos números. Existem vários relatos de empreendedores que só conseguiram o investimento necessário após priorizarem os números em suas apresentações. É impressionante a quantidade de coisas que alguns números a mais em um cheque podem fazer. A simples possibilidade de eles estarem em uma conta bancária já causa certo desconforto. Por isso, na hora de negociar, use-os. É a forma mais fácil de mostrar o lógico a quem insiste em não vê-lo.

A palavra chave aqui é mensurar. Tente mensurar tudo o que for possível. Na hora de comparar, se torna óbvio para qualquer um que sua proposta é imperdível. Se você está oferecendo um produto inovador que torna a produção mais limpa, por exemplo, o cliente não desejará saber o quanto a natureza ficará melhor, nem a quantidade de desastres naturais que poderão ser evitados, mas sim quais os retornos financeiros(seja em forma de dinheiro, marketing etc) que a implantação deste produto trará a esta empresa.

É claro que não dá pra traduzir tudo em números, mas a vida dos administradores gira em torno deles e negociar baseado em dados lógicos e comparáveis é bem mais fácil. Mas, apesar de importantes e essenciais, os números não falam por si só. Nunca subestime o seu talento. Use o que você sabe e a sua experiência para mostrar de maneira objetiva o quanto rentável é o seu projeto. Faça isso e prepare-se para ouvir um “negócio fechado”.