Quando crianças, apesar do medo que temos de certas coisas, sempre acreditamos que as coisas são fáceis e sempre possíveis, talvez por estarmos sempre fascinadas com as novas descobertas que o mundo proporciona, fazendo com que qualquer simples ato seja a realização de um sonho, mesmo que ele aconteça na nossa imaginação e, mais importante, conseguem reinventar o seu cotidiano.
Desde muito cedo, o mundo da imaginação caminha lado a lado com a realidade e as crianças têm o dom de integrar esses dois mundos. Levando esse tema ao mundo corporativo, é esse o motivo pelo qual tantas empresas passaram a adotar as crianças como peças importantes para o desenvolvimento de novas embalagens, produtos, sabores e campanhas de marketing. Elas, como público-alvo, sabem o que querem , e o que agrada mais.
Voltando ao tema inicial, em um mercado de natal em Bruxelas fiquei por alguns minutos frente a um Carrossel, mas um carrossel diferente. Em primeiro momento, pensei que quão bizarro me pareceu e o quão intrigado fiquei. No lugar de pôneis ou carrinhos, as crianças montam em vespas gigantes, sapos, avestruzes, camaleões, foguetes, esqueletos de dinossauros...O brinquedo era um sucesso (e a fila para andar nele, sempre grandes, tinham cadeirinhas para os pequenos)! As crianças que passavam pelo carrossel olhavam sempre com curiosidade e entusiasmo. Realmente, os criadores daquele carrossel conhecem seus consumidores. O criador do Carrossel tradicional, com certeza, acharia um absurdo considerar essa idéia.
Levando para a nossa realidade, me fez refletir o modo como a propaganda acontece hoje em dia, muitas vezes uma quantidade exagerada de informações sendo espalhadas a esmo. Quantas marcas investem tempo e dinheiro para conhecer seu consumidor, de fato? E como as crianças, quantas delas conseguem se reinventar?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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