sexta-feira, 25 de junho de 2010

Riga: transformando crise em oportunidade

Segundo a máxima da administração, as crises devem ser transformadas em oportunidades. Com a crise de 2008, vários países tiveram suas estruturas econômicas fortemente abaladas, principalmente os europeus, devido a unificação econômica proposta pela União Européia. Um desses países é a Letônia, aonde estive no fim do mês de maio.

A capital Riga é um destino procurado por turistas (principalmente italianos e ingleses) devido a beleza das mulheres do país.

Com base nisso, a International Blond Association (Letônia) criou a "Go Blond Parade", celebrado no dia 29 de maio e que deve se tornar o "Dia Internacional da Loira", processo que corre em parceria com a Unesco. A idéia é atrair turistas e movimentar a economia do país, tendo ainda como mote a doação da receita para instituições de caridade e combate ao câncer feminino.

As mulheres, nem sempre loiras, vestem-se de rosa e branco e percorrem um caminho até chegar a praça central, local em que todo o público se concentra e ocorrem shows. Interessante foi notar um dos produtos vendidos durante a parada: dentre camisetas, bonés, pins e pompons rosas, uma latinha contendo o "ar de Riga" (foto abaixo).
O "Ar de Riga" é uma latinha contendo...ar.
No rótulo, além da data de validade, existe a composição:
- 25% de ar da Old Town
- 15% do Centro de Riga
- outros elementos que não me lembro.
O fato é que essas pequenas latinhas esgotaram-se. Prova de que no marketing tudo se vende e tudo se consome, quando bem feito.

Outra boa jogada foi da Air Baltic, companhia aérea dos países bálticos. A empresa desenhou uniformes rosas (foto acima), exclusivos para que suas comissárias usassem no evento.
Resultado: mídia gratuita em todo o mundo.

Latinha contendo o "Ar de Riga"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cartão educativo


“É de menino que se torce o pepino, minha filha!”, já dizia minha avó para minha mãe em meus momentos “de arte”. Bom, foi uma frase bem presente na minha infância e há alguns dias ela voltou a fazer sentido, mas por uma nova ótica.

Para contextualizar, me refiro ao problema de um casal de amigos, que basicamente era sobre a educação financeira de seu filho, um (já gastador) garoto de uns 11 anos. A questão principal, a principio, era o corte de algumas despesas “supérfluas” (entre aspas por que ele insistia, e com bons argumentos até, em sua maioria embasados em questões sociais de grupos, que eram gastos essenciais) , todavia pude perceber que ia um pouco alem, passando principalmente por educação financeira, consumismo e planejamento de gastos.

Por sermos amigos e com sua permissão, me “intrometi” neste problema familiar, e junto a eles pude ver algumas falhas, soluções e partes interessantes desse problema, que é bastante comum, acreditem. Divido as partes mais relevantes nesse texto, e creio que poderá ser útil para alguns pais e jovens leitores.

Bom, falar de dinheiro não é fácil, com seu marido (esposa), filhos, namorado (a), colaborador e etc. é normalmente uma tarefa bem complicada. Principalmente quando é sobre controle de gastos, esse papo pode ser bem polemico, já que envolvem os gostos pessoais, o padrão de vida e até mesmo a cultura do seu alvo.

No caso específico dos filhos, começar de cedo é a melhor maneira de formar adultos conscientes e financeiramente responsáveis – e também não ser um pai (mãe) falido, não é?

Mas como?

Como tudo nessa vida, comece com o diálogo. Imposição só é uma boa quando é a ultima alternativa. Incluir as crianças na discussão do orçamento familiar, pagamento de contas, investimentos e o valor do dinheiro no tempo, dentre outras temáticas financeira, ajudam (e muito!) no aprendizado de como lidar com o dinheiro.

Finalizada a “teoria”, vá à prática!

São vários meios, mas o mais fácil é a mesada. Custa pouco e põe o garoto (a) em contato direto com o “problema”. Afinal, como dizia minha avó, “a gente aprende a nadar é quando tá dentro da água”.

Mas em tempos modernos, de Geração Y e etc. têm-se um meio mais interessante de fazer esse ensino aos filhos. Cartão de Crédito!

Importantíssimo ficar atento há alguns pontos, mas o principal é a maturidade do garoto (a). Apesar do maior controle de custos com o uso do cartão, não adiantará muito se ele é ainda não possuir um comportamento razoável com dinheiro, caso contrário, mais válido treiná-lo um pouco mais a usar o dinheiro, e só então dar esse mundo de facilidades para ele (a).

Quanto aos bancos, alguns já possuem produtos e pacotes diferenciados (lembrando que o titular precisa ter mais de 18 anos). Algumas instituições permitem que os pais titulares de cartão contratem cartões adicionais, e permitem que os pais controlem os gastos dos filhos via internet banking, alem de limitar o uso do cartão a algumas despesas até certo limite de valores. Ponto para o cartão!

Se utilizada de forma correta, a “mesada de plástico” garante independência, praticidade e um ganho sensacional de experiência ao filho, além de muita tranqüilidade e segurança aos pais. Mas vale ressaltar, educação se faz com exemplo, então valorize seu dinheiro e seu filho provavelmente fará o mesmo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Camisa da Holanda muda de cor com temperatura

E nesse clima de Copa do Mundo, os meus vizinhos holandeses inventaram algo muito interessante (e com uma comunicação extremamente inteligente).

Trata-se de uma camisa voltada à torcida holandesa.
A grande sacada é o tecido sensível ao calor, fazendo com que a camisa (em tom originalmente marrom) mude de cor de acordo com a temperatura do corpo do usuário, evidenciando o alaranjado consagrado pelo uniforme da equipe holandesa.

A camisa está a venda aqui e eu ainda estou tentando comprar (já que não sei falar holandês...), pela genialidade da idéia e principalmente pelo divertido anúncio que você vê abaixo. Custa € 14,95, cerca de R$35,00.

Acho que é esse o efeito em mim de uma propaganda bem feita.



Através do site você ainda pode ver alguns outros vídeos, também muito bons e divertidos.