O Banco Central vai recolher R$ 71 bilhões, dos quase R$100 bilhões que injetou no mercado financeiro em compulsórios no auge da crise de 2008. Essa ajuda ao potencial de crédito, ofertada aos bancos, para auxilio aos pequenos e médios empresários visava principalmente manter a oferta de credito na economia, alem de garantir liquidez a estes empreendedores, alguns dos principais motores de uma economia.
Essa medida se concretizará em 2 etapas:
A alíquotas sobre os depósitos a prazo volta ao patamas dos 15% (ante os atuais 13,5%); e a exigibilidade sobre os depósitos de modalidade à vista e à prazo, voltando aos antigos 8%, frente aos atuais 5% e 4 %, segundo Henrique Meirelles. As ações devem retornar, respectivamente, 34 e 37 bilhões aos cofres do Banco Central.
Essas medidas são importantes para a regulação da liquidez do mercado financeiro, além de recomporem os cofres do país após o uso de parte das reservas durante a crise. Todavia, essa medida certamente trará efeitos de demanda agregada, encarecendo os juros e inibindo o volume de crescimento e investimentos na economia.
É preciso esperar como essa alteração influenciará na mudança da taxa SELIC, pelo Copom, em março, para então ver os efeitos na economia real do país.